quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

O menino de Pijama Listrado

Diria ainda que é um livro (e um filme, agora não dá para dissociar um do outro) sobre a perda da inocência diante de um flagelo como foi esta guerra em particular. Se pensarmos sob o ponto de vista sociológico (levando em conta o modelo adotado pela nossa sociedade), em que a família é o primeiro núcleo ao qual somos apresentados, abalos aí, nesta base, comprometem toda a estrutura sobre a qual a nossa sociedade é estruturada, comprometem principalmente a ideia de civilização como a linha que separa o animal humano da barbárie.
O filme coloca para pensar nas questões sociais. São instigantes, provocadores na medida em que nos levam a reavaliar conceitos. Sem pretenções de construir uma crítica especializada, num envolvimento passional com os livros e os filmes não permite tal reflexão, daí ter desistido de virar “crítica” na estrita tradução, podendo dizer sobre O menino do pijama listrado é que o filme tem uma fotografia que nos remete à década de 40 do nazi-fascismo alemão. A luz é muito limpa, as cores esmaecidas, como que envoltas em camadas discretas de cinza. Mais do que as roupas e carros de época, o que nos transporta para a Berlim nazista é a cor e a luz. O roteiro também é enxuto, sem grandes dramatizações, é um cotidiano de 70 anos atrás, envolto em situações que se por um lado tiveram repercussões mundiais até hoje, por outro também foi marcado por centenas de tragédias familiares. Assistam ao filme e viage num drama social:



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